Como funciona um processo de análise comigo?
O processo de análise se inicia nas entrevistas preliminares em que delinearemos o seu caso e os devidos manejos clínicos trabalhando a partir do processo de associação livre, ou seja o falar livremente o que vier a mente conforme vem e da forma possível que o paciente encontra de comunicar. Trabalho com um valor fixo para a primeira sessão e combino com cada paciente o valor das demais. Nessa primeira sessão, também combinaremos frequência, horário e formas de pagamento.
Uma análise é um espaço...
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buscar descobrir pelo que sofre e o que o move, assim como desenvolver curiosidade sobre si e criatividade para se recriar frente a vida;
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tanto de acolhimento quanto de conflitos, de se encontrar com seus próprios incômodos e angústias e de se permitir sentir, assim como aprender a dar vazão ao sentimentos;
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de autonomia ao construir reposicionamentos mais condizentes e se fortalecer frente aos conflitos e sofrimentos;
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para se levar sonhos e produções escritas, visuais, e pensá-las em relação a nossos afetos;
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de compromisso, afinal o processo terapêutico não costuma ser linear e demanda presença;
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em que não será julgado além de ter seu sigilo garantido legalmente pelo Art. 9 do código de ética profissional do Psicólogo;
Minha escuta clínica é atravessada por Freud e Lacan, sempre em diálogo com as teorias feministas, queer e os estudos pós-coloniais; sendo que, dessa forma, as sessões ocorreram no mínimo 1x por semana tendo duração variável de até 50min. Não há possibilidade de atendimento quinzenal.
Atendo jovens (a partir dos 13 anos) e adultos, tanto de modo online, como de modo presencial (Pinheiros ou Osasco). Não trabalho com convênios, mas é possível a emissão da documentação para que o paciente solicite o reembolso, basta me informar as especificidades do seu plano.
Por que viver também demanda criatividade
A ideia de cura pela psicanálise não passa pelo processo de se livrar dos "obstáculos", mas pelo de aumentar nossa capacidade de lidar com os conflitos, assim como a compreensão sobre nossos próprios movimentos; mas expandir nossa capacidade de lidar com conflitos, é também expandir nossa capacidade de sentir e de nos fazer presentes. Como em uma dança, é poder sustentar nossos movimentos e nos permitir usar de nossos afetos para, a cada dia, criar nossas próprias coreografias, assim como escolher mudá-las, quando considerarmos necessário.